domingo, 29 de julho de 2007

"Mesmo amor que não compensa é melhor que a solidão."

Incrível a capacidade que sempre tive pra falar de mim e dos meus sentimentos. Do que eu acho sobre a vida, das minhas angústias. Desde 2004 eu escrevo em blogs. E o assunto principal sempre foi a saudade que eu sinto de tudo, as minhas angústias por não saber o que fazer, porque o tempo não volta, as minhas crises existenciais sobre o que eu quero da vida. Escrever passou a ser meu chão, meu jeito de sobreviver a tudo que se tornou difícil e confuso em mim. Mas não tenho escrito nada que preste ultimamente. Tem sido difícil falar sobre qualquer coisa. Vi o quanto mudou o meu jeito de escrever desde 2004. Mudou bastante. Mas o tema 'saudade' sempre foi o central. Quero reaprender a ver a poesia da minha vida, quero reaprender a ver as coisas como eu via quando tinha 16 anos. Cansei dessa coisa séria, fria, sem graça. Eu preciso daquela poesia toda de volta. Cansei de viver da razão que eu não tenho.

O que quero dizer, por fim, é que o blog está encerrado até segunda ordem. Acho que desaprendi a escrever.

E tenho dito.

20 comentários:

Anônimo disse...

Respeito sua decisão, mas discordo. Você não desaprendeu a escrever.

Alice Voll disse...

poxa,fiquei feliz qndo postasse eqndo chego ao fim e uma despedida?
sacanagem!
deixa seu msn la,please@

.*

david santos disse...

POR MUITO QUE CUSTE A MUITA “BOA” GENTE, NÃO VAMOS DEIXÁ-LO ESQUECER.

Esta semana venho incomodar todos os blogues brasileiros. E por quê? Porque não quero que esta data fique esquecida. Mas que data? Pois é, é mesmo isso! Este ano, de 2007 faz 160 “cento e sessenta anos”, que nasceu um grande vulto da poesia brasileira. Quem foi?
Faz também este ano, 2007, 136 “cento e trinta e seis anos” a data do seu falecimento.
Quem foi?

Eu não devia ajudar nada, mas vou-vos dar um cheirinho: “Espumas Flutuantes”, Salvador da Bahia, 1870.

Quem souber, pode deixar a resposta no meu último poste.
Quem não sou, tenha a dignidade de perguntar no mesmo local. Pois aprender não enche barriga nem mata miolo.

Esquecê-lo, é admitir já não haver escravidão.
Esquecê-lo, é admitir que político, não é vigarista, não.
Esquecê-lo, é admitir que a morte de centenas de vidas, não é CULPA do desleixo, mas do avião.
Esquecê-lo, é chamar honesto ao político, quando ele é ladrão.
Esquecê-lo, é admitir o bandido dormir e sonhar em coisa boa, armar-se em bom...
Esquecê-lo, é admitir que toda esta gente não vai um dia parar à prisão.

David Santos

Anônimo disse...

cissa, o problema é que as pessoas levam o blog muito à sério, como se fosse um trabalho.

que pena que parará com o blog por um tempo. maaaaas, sei que vc volta. ah, se sei =)

beijão, cissa!

Anônimo disse...

não acredito que vc matou o blog denovo

Anônimo disse...

Cissaaaaaaaaa! volta, menina. A gente vive um mundo tão sério que o blog pode ser usado como válvula de escape.
Vc sabe escrever.. e bem!
Agora arregaça as mangas e volta. Nem que seja pra psotar letra de musica e imagem de paisagens. rs

Beijoooo

Anônimo disse...

não vou nem comentar isso.

Anônimo disse...

ahh, q isso, siga o meu
exemplo, suma de vez em qnd,
mas nunca deixe de escrever...
o problema nunca � com o blog
e sim com n�s mesmos, q ficamos
nos cobrando... esquece,e relaxa. xD


abra�os. se cuida.

Juliana Marchioretto disse...

Sente mais e pensa menos, que tudo volta ao normal..

beijos

Júlia Salustiano disse...

Desaprendeu nada. Releia o que vc escreveu. Hunf. Ai ai...
Volta logo, Cissa ;]

Quanto à poesia, cabe somente a vc trazê-la de volta para a sua vida. Retomar os laços com Clarice, Drummond, Renato... Faça isso. Pare um pouco de tentar enxergar o que há por trás do sorriso do palhaço e apenas ria das suas piadas.
Porque se a gente visse apenas os defeitos das pessoas, não criaria laços com ninguém, não faria amigos para a vida inteira. Assim é com a vida, eu acho.
Beeeijo, amiga!
=*

Van disse...

Me dê uma justificativa muito boa pra dizer que não entendo de kardecismo!

obrigada

Van disse...

Se eu coloquei "kardecista" é pq sigo a filosofia de Kardec que é uma filosofia espírita... se eu quisesse dizer que sou 'espírita', teria dito!
Antes que eu me esqueça, o blog é meu ;-)
Ah, e caso queira criticar mais alguma coisa, meu e-mail tá disponível, é só fazer uma forcinha pra procurar.
Obrigada!

Anônimo disse...

Cissinha, kadê tu?

Beeeeeeeeeeeeeijo, sumida.

Anônimo disse...

é a primeira vez que entro aqui e o primeiro texto que leio. achei o máximo. saudade sempre será um dos temas centrais de qualquer poesia, de qualquer ser humano. é uma pena, pois vc deve continuar escrevendo o que sente, mesmo que não saia claramente o que deseja, porque vc uma hora há de se encontrar e encontrar tb o que tanto procura e ainda não sabe.

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

cissa,

meu orkut antigo deu pau e eu não consigo entrar mais nele. a conta foi deletada. ih, sei lá que diabo aconteceu. acabei perdendo os amigos da minha lista.

er, tipo... fiz outro, mas não consigo te encontrar. bom, vim aqui no blog, pq é a única forma de contato que tinhamos, além do orkut. só que vc não posta mais. nem sei se ainda entra nele =/

bom, vou deixar meu link aqui:

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7320672017581625277

beijão.

Van disse...

Menina,
Engraçada essa vida. Esse acaso-não-acaso que acontece diante da gente, milagres diários, silenciosos... Eu vim parar aqui, num momento de plena crise existencial-bloguística. Buscando por uma frase no google, do Guimarães Rosa, dei de cara com teu blog. E veja o assunto do último post. Parecia falar comigo. Era exatamente o que eu queria fazer. Acabar com tudo, escapar com vida.... tipo fera-ferida, saca? Fechar meu blog, desaparecer... Então li você.
Enfim, só quero deixar registrado que os caminhos e os sinais que essa vida põe na nossa frente são às vezes tão claros e doídos quanto um tapa na cara!
Depois fui te lendo mais e me identifiquei com muita coisa.
Mesmo teu blog em pausa, vou guardá-lo aqui nos favoritos, pra ler os sinais quando eu precisar ver o que está diante de mim mas a minha cegueira me impediu, de alguma forma.
Obrigada por me fazer ver através da minha própria escuridão.

Beijucas

Anônimo disse...

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